SABER FAZER
A maioria dos produtores de sal era agricultor, que se dedicava sazonalmente (de Maio a Setembro quando há condições meteorológicas para a evaporação da salmoura) à produção de sal. Este saber-fazer tradicional foi transmitido de geração em geração e manteve-se até aos dias de hoje. Cada fase do processo é realizada de acordo com procedimentos normalizados de trabalho, que descrevem as ações a realizar e definem as normas de qualidade do sal.
A Flor de Sal de Rio Maior é o primeiro produto a formar-se, assim que a água atinge a saturação necessária para o inicio da cristalização. A Flor de Sal de Rio Maior não é mais do que uma fina pelicula que se forma na superfície da água dos cristalizadores, em condições bastante especificas. Elevadas temperatura e radiação solar, baixos níveis de humidade e vento são as condições ideais para a sua formação. Se a For de Sal de Rio Maior não for recolhida atempadamente ir-se-á depositar no fundo do talho. A Flor de Sal de Rio Maior é recolhida com recurso a um coador. A recolha é feita com o coador colocado ligeiramente oblíquo em relação ao espelho de águas e deslocado de forma suave, de modo a não agitar muito a água e provocar a precipitação dos cristais. O coador não toca no fundo do cristalizador ou no bordo, de modo a não sujar a flor de sal.
O tempo de evaporação varia entre dois e seis dias, em função das condições atmosféricas, o que permite que cada talho produza sal semanalmente. O Sal de Rio Maior depositado no fundo dos talhos é rapado com o auxilio de pás e é disposto num monte em forma de pirâmide nas eiras, pequenas plataformas instaladas junto dos muretes, onde fica a secar durante aproximadamente 60 horas, sendo depois recolhido para os armazéns.
Ao chegar aos armazéns o sal é pesado, armazenado e mais tarde embalado. De acordo com a industria a que se destina, o sal, moído ou não, é sujeito a uma rigorosa escolha manual.
Legislação
A Portaria Nº 72/2008 de 23 de Janeiro define 4 tipos de sal alimentar, de acordo com a sua proveniência, sendo o sal extraído nas salinas de Rio Maior considerado como sal de fonte salina.
Em rigor, é um sal
- Obtido da evaporação de águas salinas subterrâneas, pela acção do calor solar e da energia do vento, em cristalizadores (talhos) de traçado tradicional e com recolha manual do sal.
Resumo dos Principais Processos
Após o processo natural de evaporação da água e posterior elaboração das pirâmides de sal para secagem, o sal de fonte salina é levado em carro-de-mão ou às costas, em sacas, até à máquina que o transporta para a Cooperativa. Aí chegado, é pesado, armazenado e, mais tarde, embalado em sacos de 25 kg.
O sal recolhido origina três tipos de produtos: Sal natureza, Sal moído e Sal de seleção manual. Este último é moído e sujeito a uma rigorosa escolha manual, resultando num produto de elevada qualidade.
Estes produtos são comercializados para os mais diversos fins: indústria (rações para animais, curtumes, têxtil, panificadoras, refrigerantes e detergentes), restauração, tratamento da água (piscinas), entre outros.
Ficha de Produto Final
A qualidade do sal é uma prioridade para a Cooperativa. Neste sentido, encontra-se a decorrer, desde Março de 2007 a implementação de um sistema de auto-controlo baseado nos princípios HACCP (ver certificado).
- Caracterização Sumária
Marca: Sal de fonte salina (Sal Gema)
Referência: Sal Grosso ou Fino, sacos de 25 kg
Designação do Produto: Sal de fonte salina em cristais
- Referências
Regulamento CE Nº 852/2004 de 29 de Abril
Procedimentos Internos: Auto-controlo baseado nos princípios HACCP
Reg. (CE) Nº 466/2001
Codex Alimentarius
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